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abril 27, 2011

O Emblema DeMOLAY



Para os DeMolays que gostam de arte, o estudo da Evolução dos Emblemas DeMolay é uma ótima escolha para conhecer melhor a história de nossa Ordem.
Os quatro brasões acima tem datas de quando foram criados, e quando eles ainda eram usados como emblemas oficiais. Apesar do primeiro brasão ser datado de 1919, ele foi idealizado em 1910, mais como pode isso se a Ordem DeMolay só foi criada anos depois?

A resposta pode ser encontrada no Livro "Hi, DAD", e lendo vocês irão descobrir, também, que Dad Land era graduado no Kansas City Art Institute.

Passagem do Hi, Dad:
"Uma noite, Frank chegou em casa em um estado de excitação ansiosa. Ele tinha acabado de pensar em uma solução para um problema que estava em seus pensamentos por um longo tempo. Sua esposa o recebeu na porta de seu apartamento a ser surpreendido em sua saudação, "Nell, onde está a imagem que eu pintei há muito tempo atrás de um escudo de armas? Sabe, aquele que eu desenhei na Escola de Arte ... "
Nell pensou um pouco. "Eu acredito que eu possa encontrá-lo, Frankie," ela disse, e após algum tempo, trouxe para a sala. Frank olhou para ele de cada ângulo, colocado no em uma cadeira para ver se a distância, e exclamou: ele é perfeito. É justamente o que precisamos para o nosso emblema ... Há ainda dez joias ao redor do escudo. “Ele pensou por um tempo. Parece-me que as joias devem personificar algo e ter um significado maior do que apenas servir como enfeites.”
“O que você sugere?”
Dad Land parecia perdido em seu mundo de sonho e finalmente respondeu, “eu acredito que deve significar o primeiro dos nossos meninos, Louie e os outros oito que vieram com ele naquela primeira noite que agora parece ter sido há muito tempo”.
"Mas isso é apenas nove", questionou Nell. "E a décima joia?
Lentamente, Frank se virou para ela, pegou a mão dela nas suas, e com profunda emoção respondeu: "a décima joia vai ficar para mim como o fundador do grupo. Eu sempre vou ter orgulho de ser desta forma, uma parte da organização simbólica da Ordem DeMolay. Lentamente, ele continuou, “Nos anos que virão, cada um de nós vai entrar na aventura além desta vida. Em seguida, a cor de cada joia, por sua vez, pode mudar de branco para vermelho. Anos a partir de agora, haverá dez rubis para dar testemunho de que, no início, havia dez que compartilhavam um sonho juntos”.


Nosso Supremo Conselho, agora dá um presente a todos os Colecionadores e Amantes da Ordem DeMolay, a série histórica dos Brasões DeMolay está a disposição de todos no site do DeMolay Shop.



Fontes: DeMolay Internacional e DeMolay Brasil.

abril 06, 2011

Curiosidades: A Origem da Palavra “Irmão”

Os membros da Ordem DeMolay, unidos pela chama do Companheirismo e por seus juramentos, independentemente de qual Grau ele pertença, dão-se o tratamento de “Irmão”.
Geralmente, o mesmo termo é usado, mutualmente, em entidades religiosas como nos Conventos e membros de uma mesma associação. Este tratamento existe em todas as sociedades Iniciáticas e nas confrarias, baseado na participação dos membros com mesmo ideal, baseado no companheirismo. Era o tratamento que as Ordens Antigas usavam, como os Templários, Hospitalários e Teutônicos, por exemplo.
Como a Ordem DeMolay foi criada por um Maçom, e seus ritos foram escritos por um Maçom, percebemos claramente a adoção de termos e cerimonias, fundamentados nos ritos da Maçonaria. Para falarmos deste tratamento, remota desde os tempos de Abraão, o velho patriarca bíblico. Reza a história que estando ele e sua mulher Sara no Egito, lá ensinavam as 7 ciências liberais (gramática, lógica e dialética, matemática, geometria astronomia e música), e contou entre os seus discípulos com um de nome Euclides. Tão inteligente que não demorou nada em tornar-se mestre nas mesmas ciências, ficando por isso bastante afamado como ilustre personagem. Então Euclides, a par com suas aulas, estabeleceu regras de conduta para o discipulado; em primeiro lugar cada um deveria ser fiel ao Rei e ao país de nascimento; em segundo lugar, cumpria-lhes amarem-se uns aos outros e serem leais e dedicados mutuamente. Para que seus alunos não descuidassem dessas últimas obrigações, ele sugeriu a eles que se dessem, reciprocamente, o tratamento de “Irmãos” ou “Companheiros”.
Aprovando inteiramente esse costume da escola de Euclides, a Maçonaria resolveu sugeri-lo aos seus iniciados, que receberam-no com todo agrado, sem nenhuma restrição, passando a ser uma norma obrigatória nos diversos Corpos da Ordem. E não sendo diferente, este ensinamento foi repassado a Ordem DeMolay.
Realmente, agregamos a palavra “Irmão”, não somente em sentido da palavra, mas adotamos nossos Iniciáticos como Irmãos, de maneira muito afetiva e agradável, e estes, já no primeiro contato com a Ordem, usam este termo em todas as horas, seja dentro da Sala Capitular quanto no mundo profano.
O Poema Régius, que data do ano de 1390, tem o seguinte trecho:
(...) No ofício, diante de todos os demais, 
De servo ou servidor, mas sim de 
"meu caro irmão". 

Mesmo não sendo ele tão perfeito 
como um outro, 
Cada um por amor deveria chamar o 
outro de companheiro, (...)
Aconselha os operários a não se tratarem de outra forma senão de “meu caro Irmão”. Por isso o tratamento de Irmão dado por DeMolay a outro DeMolay, deve ser o reconhecimento fraternal, como se fossem de uma mesma família.
Somos Irmãos por recebermos a mesma Iniciação, os mesmos modos de reconhecimento e somos instruídos em um mesmo sistema de moralidade, liderança, justiça, humildade e tolerância.
Os membros de nossa Ordem aprendem a destruir a ignorância em si mesmos e nos outros; a ser corajosos contra suas próprias fraquezas, lutar contra seus próprios vícios e também contra a injustiça alheia.
São estimulados a praticarem um modo de vida que produza um nível elevado em suas relações com seus Irmãos, aos quais dedicam amizade sincera e devotada. São fiéis cumpridores de todo dever cujo cumprimento lhes seja legalmente imposto ou reclamado pela felicidade de sua Pátria, de sua Família e da Humanidade.
Jamais abandonará seus pares, seus Irmãos e seus amigos, no perigo, na aflição ou na perseguição. O verdadeiro Irmão respeita em seus semelhantes todos os direitos dados pelas leis da Natureza, como gostaria que os seus fossem respeitados.
Curioso, no entanto, é que ao sermos reconhecidos como Irmãos, o outro abre o sorriso e os braços, como se fosse um velho conhecido. Esse é um sentimento de irmandade, é muitas vezes, mais forte que entre Irmãos de sangue.
Nossa Ordem precisa de Irmãos verdadeiros, aqueles que têm orgulho de pertencerem à nossa Sublime Ordem e estão dispostos a sacrifícios pessoais em benefício dela.
Meu Irmão, se eu me esquecer de você, nunca se esqueça de mim!
Conte comigo. Eu conto contigo.
“O maior cargo dentro da Ordem DeMolay é o de verdadeiro Irmão.”     

Por Paulo Júnio de Lima
Texto Reescrito e Adaptado da Revista Universo Maçônico (Acesso Online)